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• 2024-07-02 04:07:41

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Os Estados Unidos e a União Europeia impuseram sanções aos maiores bancos da Rússia e sua elite, congelaram os ativos do Banco Central russo localizados fora do país e excluíram suas instituições financeiras do sistema de mensagens bancárias Swift, mas permitiram amplamente que seu petróleo e gás natural continuem a fluir livremente para o resto do mundo.

“Tem impacto. A grande questão é o tempo que vai demorar essa tensão. O impacto primário, eu diria que muito mais voltado às plantas do leste europeu, que tem relação muito mais direta. E as plantas mais do lado ocidental tem alternativa”, disse o executivo, ao participar de conferência com analistas.

O ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, afirmou nesta segunda que o desejo da Ucrânia de ingressar na União Europeia é legítimo.

A União Europeia segue em uma situação delicada e pode ser diretamente afetada caso vá contra às pretensões do presidente russo Vladimir Putin, na opinião de Emanuel Pessoa, especialista em Direito Econômico Internacional.

Diplomacia

Na segunda-feira, o Kremlin disse que suas forças nucleares em terra, mar e ar estão em alerta elevado, após ordem no fim de semana do presidente russo, Vladimir Putin.

Ainda de acordo com economistas, a retirada de bancos russos do Swift chamou mais atenção do público, mas as sanções de ontem são mais devastadoras para a economia russa. “É uma medida chocante e avassaladora”, disse Adam Tooze, da Universidade de Columbia.

A entidade reconheceu os riscos relacionados à falta de insumos para produzir fertilizantes à medida que o conflito se desenvolve e disse que trabalhará para criar alternativas para garantir o abastecimento.

“A Ucrânia estava e continua pronta para discutir sobre um cessar-fogo e paz”, acrescentou o porta-voz Sergii Nykyforov.

Ucrânia aceitou encontro depois da Rússia pôr forças nucleares em alerta

. Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 1,95%, a 26.476 pontos.

Apesar da possibilidade de um acordo, as perspectivas para o encontro são pouco otimistas, como já reforçado pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. “Eu não acredito realmente no resultado desse encontro”, disse o mandatário ucraniano.