Ao participar de evento virtual promovido pelo Credit Suisse, Campos Neto disse que o BC sabia da crise energética, mas nunca esperou que ela fosse assumir o formato que tem hoje. Também ponderou que muitos choques ocorreram na economia, com o núcleo da inflação –medida que busca desconsiderar efeitos temporários– ficando “muito mais alto” do que o BC gostaria, e com a autoridade monetária vendo reflexos dessa deterioração na parte longa da curva de juros.

O dia 7 de setembro contou com discursos do presidente da República, Jair Bolsonaro, que envolveram ataques e ameaças ao STF.

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O governador do Rio Grande do Sul e pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, Eduardo Leite, disse que foi um erro colocar Bolsonaro no poder, e “está cada vez mais claro que é um erro mantê-lo lá”. Na publicação em suas redes, o governador gaúcho destacou que entre as preocupações de Bolsonaro deveria estar a resolução de questões como o desemprego, a inflação, o desmatamento da Amazônia, além da pandemia da covid-19 no País. “Esses deveriam ser os inimigos do PR do Brasil, e não outros brasileiros”, pontuou.

Vale lembrar que o encontro virtual acontece horas depois da fala de Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, que ignorou a possibilidade de abertura do processo de impeachment contra Bolsonaro.

“Na minha visão existe um tensionamento entre o Judiciário e o Executivo. Eu tenho a ideia muito clara que o inquérito que é conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes não está correto, juiz não pode conduzir inquérito. Eu acho que tudo se resolveria se o inquérito passasse para a mão da PGR (Procuradoria-Geral da República). Isso daí distensionaria todos os problemas”, alegou.

Alguns fatores devem ser considerados nessa conta política para a definição dos próximos passos no Legislativo. A presença ou não de violência nas manifestações, o número de participantes e as mensagens passadas por eles, além da eventual participação de policiais militares nos atos, o que não é permitido por lei.

O presidente da Abrava, Wallace Landim, conhecido como Chorão, avalia que o movimento é de cunho político com participação de empresários de transporte e seus funcionários celetistas, e não de transportadores autônomos. “Os caminhoneiros estão sendo usados como massa de manobra. Existe um movimento com interesse de empresas e do agronegócio atrás do financiamento desses atos. Está claro que a pauta não é da categoria”, disse Chorão. De acordo com ele, uma greve geral neste momento seria prejudicial às atividades dos autônomos. “Uma paralisação nesse momento tiraria vários transportadores do ramo e ainda em uma pauta política seria prejudicial à categoria. Muitos motoristas não conseguiriam parar 10 a 15 dias”, afirmou Chorão, que foi um dos principais líderes da categoria na greve de 2018.

“O foco agora para o mercado é o movimento de caminhoneiros, notícias de algumas paralisações. Seria horrível para o PIB e o fiscal. Pode ser um grande tiro no pé”, completou.

O resultado fica praticamente em linha com o número de julho, com leve alta de 0,3%. Apenas na linha de carros de passeio, as mais prejudicadas pela escassez mundial de chips, a produção foi de 119 mil unidades, o pior agosto em 19 anos.

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Os mercados dos Estados Unidos estão fechados devido a um feriado.

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