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• 2024-07-10 19:28:28

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Em novas projeções trimestrais, a diretoria elevou sua previsão para o núcleo da inflação ao consumidor no atual ano fiscal que termina em março de 2023 para 2,3%, de 1,9%. Também elevou sua previsão de inflação para o ano seguinte de 1,1% para 1,4%.

Roberto Dumas, estrategista-chefe do banco Voiter, afirmou que, para além do cenário externo, o Banco Central prossegue em seu agressivo ciclo de política monetária enquanto o governo adota uma política fiscal expansionista, com reflexos inflacionários à frente e impactos diretos na curva de juros. “Quanto mais um acelera, mais o outro precisa pisar no freio. Está todo mundo esperando cada vez mais que a Selic vai subir mais do que se esperava”, disse Dumas, que prevê a taxa básica de juros em 14,25% ao fim deste ano. O enfraquecimento do perfil de crédito atinge o país num momento de fortes ajustes nos juros em grandes economias globais, que batalham contra a inflação, mas que, ao contrário do Brasil, ainda estão no começo do aperto monetário.

Os mercados do continente e de Hong Kong acompanharam um rali global uma vez que balanços corporativos fortes dos Estados Unidos e a esperada retomada do fornecimento de gás russo para a Europa ajudaram o sentimento.

Enquanto isso, as autoridades chinesas continuavam a lidar com um boicote de hipotecas, com um número crescente de compradores de imóveis se recusando a pagar empréstimos referentes a projetos imobiliários paralisados.

No mês de junho, a arrecadação teve alta real de 17,96% sobre igual mês do ano passado, a 181,040 bilhões de reais, maior patamar para o mês da série histórica corrigida pela inflação, iniciada em 1995.

Agenda econômica▪️ EUA: Balanços de Moderna, antes da abertura, e de Alcoa, Tesla e United Airlines, após o fechamento do mercado;▪️ Brasil: Balanço de Weg, antes da abertura do mercado;▪️ Itália: primeiro-ministro Mario Draghi fala ao parlamento;▪️ FGV: IGP-M do 2º decêndio de julho (8h);▪️ Zona do euro/Comissão Europeia: índice de confiança do consumidor preliminar de julho (11h);▪️ EUA/NAR: vendas de moradias usadas em junho (11h);▪️ EUA/DoE: Estoques de petróleo da semana até 15/07 (11h30);▪️ BC/Indeco: Fluxo cambial de abril (14h30).

O BCE deverá anunciar seu primeiro aumento dos juros em mais de uma década na quinta-feira, diante de um cenário econômico difícil exacerbado pela guerra na Ucrânia. A inflação está alta e continua aumentando, enquanto o crescimento econômico diminuiu e uma crise política na Itália está mantendo os investidores nervosos.

Bolsas da ÁsiaAs bolsas asiáticas fecharam entre perdas e ganhos nesta sexta-feira (22), com investidores reagindo aos dados de inflação e de atividade manufatureira do Japão, um dia após o Banco Central Europeu (BCE) surpreender com um aumento de juros maior do que o esperado.

Apesar dos prêmios polpudos, analistas se mostram céticos sobre um alívio no curto prazo, já que os eventos por trás da piora ainda devem mostrar desdobramentos nos próximos meses.

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Às 10h38, o principal índice da B3 tinha alta de 0,48% aos 97.384 pontos.

A agenda econômica no Brasil segue esvaziada, com investidores seguindo a tendência dos índices estrangeiros, mas com ganhos menores devido à tensão sobre as eleições brasileiras, com o presidente Jair Bolsonaro questionando a segurança das eleições, que gerou reações por parte de outras autoridades.