Sendo assim, Tonello apontou que o dólar terá dificuldades em realizar repiques fortes. Portanto, o analista destacou que evitaria compras no dólar neste momento. “Até fevereiro, compras no dólar devem ser feitas com muita cautela”.

“Não sei nem se o presidente vai conceder isso daí (segurança e saúde), vamos aguardar aí o presidente bater o martelo disso daí, espaço orçamentário é muito pequeno.”

Ainda no radar internacional, a inflação de dezembro do Reino Unido acumulou 5,4% em 12 meses, maior nível desde janeiro de 1997.

Além disso, Saviolli afirmou que os bons dados da China, que apresentou um crescimento robusto, fortalecendo a expectativa de que a demanda vai se manter aquecida, impactam fortemente o preço do petróleo. Ainda destacou que não só o petróleo, mas também o minério de ferro, que já está no patamar dos U$ 130.

“Por enquanto, se for para especular, eu operaria vendido ou esperaria engatar uma alta”, destacou.

Com o mercado norte-americano fechado, devido ao feriado de Martin Luther King nos EUA, a liquidez será reduzida, de acordo com análise do analista Gustavo Almeida. Olhando para os gráficos, o especialista projeta que o Ibovespa (IBOV) continue a movimentação dos 109,500 mil pontos e que tem espaço para atingir os 114 mil pontos.

“O setor de commodities, é o setor em que os estrangeiros estão buscando atualmente”, Madruga ainda destacou que destino dos investimentos estrangeiros é para o setor.

“A greve está só começando e a tendência é tomar ainda mais corpo à medida que o tempo for passando”, afirmou o Sintergia-RJ em nota.

Ao fim dos negócios no mercado à vista, o dólar subiu 0,26%, a 5,52 reais.

Levando em consideração a divulgação dos dados da economia chinesa, Leandro Ruschel, sócio-fundador da Liberta Investimentos, em participação ao BM&C News, destacou a dificuldade em saber a real situação da economia chinesa, por seus dados serem muito opacos.

A mobilização aumenta o risco político e pode pesar negativamente no índice hoje, considerando que os reajustes salariais não serão suportados na conta do orçamento do governo para este ano.

A Tesla comprou a SolarCity quando a fabricante de veículos elétricos se aproximava do lançamento de seu Model 3, um sedã de mercado que foi fundamental para sua estratégia. Os acionistas alegam que o acordo foi uma distração desnecessária e sobrecarregou a Tesla com as dívidas da SolarCity.

A companhia tem sido alvo de críticas do próprio presidente Jair Bolsonaro por causa dos constantes aumentos no preço dos combustíveis.

“O esperado seria abertura maior do mercado, no entanto, estamos vendo exatamente o inverso disso, portanto, acredito que isso terá reflexos negativos para o crescimento chinês daqui para frente”, afirmou Ruschel.

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