Mina da Vale em Carajás 29/7/2012 REUTERS/Lunae ParrachoA mineradora Vale iniciou na véspera a operação de seus primeiros seis caminhões fora de estrada autônomos no importante Complexo de Carajás, no Pará, ampliando o uso da tecnologia já empenhada em Minas Gerais que dispensa a presença de operadores dentro das cabines, em busca de mais segurança, ganhos operacionais e ambientais.
Anunciado em 2017, o supercarro estava previsto para ser produzido em 2020, mas isso não ocorreu e foi adiado para 2022.
Além das pressões tarifárias em 2021, que incluem o peso da chamada bandeira tarifária “Escassez Hídrica”, definida na véspera, o governo projeta que importantes fatores de alta seguirão presentes em 2022, como o aumento dos custos para geração e previsões de que o IGP-M se mantenha em patamares elevados, influenciando os reajustes de contratos antigos.
O avanço da carga ocorre enquanto o governo vem trabalhando para garantir o abastecimento de energia do país, em meio a maior crise hídrica em reservatórios de hidrelétricas –principal fonte geradora do país– em mais de 90 anos. O governo vem afirmando que suas projeções de oferta atendem as projeções de demanda.
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu à Opep e seus aliados para que ampliem a produção de petróleo, com o intuito de conter um aumento nos preços da gasolina. Biden considera o aumento uma ameaça à recuperação econômica global. Contudo, segundo informações da Reuters, a Opep+ deverá manter sua política de produção de petróleo.
Os deputados ainda estão votando a medida provisória 1050, sobre tolerância na pesagem de carga de caminhão em rodovia.
Vittia (VITT3)
Na mina gigante S11D, também no Complexo de Carajás, a Vale não utiliza caminhões, devido à adoção de um sistema chamado “truckless”, um conjunto de estruturas composto por escavadeiras e britadores móveis interligados por correias transportadoras.
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