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O Ibovespa encerrou o pregão desta terça-feira (25), em alta, destoando das bolsas de Nova York que apresentaram queda, pressionadas devido aos anseios dos investidores que esperam a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), na quarta-feira (26), e de olho em tensões geopolíticas, envolvendo a Rússia e a Ucrânia.
O gestor de Renda Variável da Somma Investimentos, Mauricio Gallego destacou sua preferência dentro do setor varejista por lojas de vestuário como Lojas Renner (LREN3) e Grupo Soma (SOMA3), frente às empresas de marketplace do setor. “Hoje eu prefiro empresas de vestuário do que empresas de market place”.
Para a co-head e estrategista da EQI Research, Aline Cardoso, o principal risco no cenário externo é a inflação, o que significa que o FED está atrás da curva, ele teria que fazer uma alta de juros acelerada e mais intensa. “O principal risco deste cenário é a inflação ser mais duradoura e mais persistente do que o FED está imaginando”.
“Observa-se o aumento dos casos de Covid-19 em todo o Brasile esse aumento de incidência no país tem reflexo também na indústria de petróleo e gás”, disse a Petrobras.
Por outro lado, o Hang Seng subiu 0,19% em Hong Kong, a 24.289,90 pontos. O dia também foi de ganhos na China continental: o Xangai Composto avançou 0,66%, a 3.455,67 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto se valorizou 0,70%, a 2.329,17 pontos.
Vale (VALE3) oscila, CSN (CSNA3) recua 0,23%, Gerdau (GGBR4) avança 0,25%, Metalúrgica Gerdau (GOAU4) +0,52% e Usiminas (USIM5) tem perdas de 0,92%.
O resultado deste mês superou a expectativa de analistas consultados peloThe Wall Street Journal, que previam o indicador a 94,7 pontos.
O dólar registrou a maior elevação em três semanas e voltou a fechar acima de 5,50 reais nesta segunda-feira, com a moeda norte-americana subindo em bloco no mundo em meio a forte clima de aversão a risco por tensões geopolíticas, a dois dias da decisão de política monetária nos EUA.
As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) têm ganhos de mais de 2%.
“A luta contra a inflação levou a uma forte resposta da política monetária, que pesará sobre a demanda doméstica”, disse o FMI sobre o Brasil em uma atualização de seu relatório Perspectiva Econômica Mundial.
No acumulado dos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 10,20%, abaixo dos 10,42% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Confira a análise na íntegra:
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