O professor lembrou que a Rússia está enfrentando uma resistência que talvez não contasse, o que pode ter feito com que o presidente Vladimir Putin reavaliasse um pouco seus cálculos. Ainda assim, é muito improvável que os dois países cheguem a um entendimento agora.
A representante da diplomacia disse que Moscou está ciente dos “esforços direcionados da Otan e de alguns países membros do bloco, em primeiro lugar os Estados Unidos, para incluir a Finlândia e também a Suécia na aliança”. Não existe um processo concreto para que isso ocorra.
Mais simbolicamente, o Comitê Olímpico Internacional recomendou na segunda-feira a proibição de todos os atletas russos e bielorrussos – cujo país serve de base de retaguarda para a invasão – das competições internacionais, abrindo caminho em particular para a suspensão da Rússia da Copa do Mundo deste ano pela Fifa, a pouco mais de três semanas de seus últimos jogos dos playoffs.
A reunião entre as delegações da Rússia e da Ucrânia ocorre depois de o presidente russo Vladimir Putin colocar as forças nucleares da Rússia em alerta máximo.
Vale lembrar que a guerra entre Rússia e Ucrânia já leva alguns dias, entretanto, as bolsas americanas tentam se manter fortes em meio aos temores dos investidores que permanecem cautelosos.
A Assembleia Geral votará esta semana um projeto de resolução semelhante ao texto vetado pela Rússia no Conselho de Segurança da ONU na última sexta-feira. Nenhum país tem veto na Assembleia Geral, e diplomatas ocidentais esperam que a resolução, que precisa de dois terços do apoio, seja adotada.
Michel observou, no entanto, que, embora a candidatura da Ucrânia seja “simbólica”, não há unanimidade sobre a questão da ampliação do bloco de 27 nações.
“[A guerra] Vai te afetar. Um conflito em uma região pode afetar o resto do mundo. Os preços do petróleo estão indo a três dígitos e o dólar também acaba sendo impactado. Estava em R$ 5 e já ultrapassou os R$ 5,10 porque as tensões aumentam os riscos globais”, disse Augusto.
O Ibovespa opera em alta, nesta sexta-feira (25), com os investidores atentos ao conflito entre Rússia e Ucrânia.
Apesar da possibilidade de um acordo, as perspectivas para o encontro são pouco otimistas, como já reforçado pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. “Eu não acredito realmente no resultado desse encontro”, disse o mandatário ucraniano.
Durante entrevista ao vivo na BM&C News, o ex-ministro afirmou que pode ser uma anexação formal ou até mesmo informal e destacou que não está havendo uma resistência real por parte do ocidente.
Do lado russo, o encontro é liderado pelo conselheiro do Kremlin, Vladimir Medinski. Já o ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, será responsável por representar o país. As conversas ocorrem em uma das residências do presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, em Gomel, perto da fronteira com a Ucrânia.
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