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• 2024-09-02 16:59:32

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A taxa anual de inflação ao consumidor (IPC) dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) desacelerou para 6,5% em maio, ante os 7,4% registrados em abril, segundo comunicado da OCDE. De acordo com a divulgação, entre abril e maio de 2023, a inflação caiu em todos os países da OCDE, exceto na Holanda, Noruega e Reino Unido. O núcleo da inflação, sem os componentes de alimentos e energia, na OCDE atingiu 6,9% em maio deste ano, ante 7,1% de abril, apresentando um declínio mais lento do que a inflação cheia.

O ritmo de aperto monetário deverá ser mais moderado, uma vez que os participantes acreditam que as defasagens do atual ciclo de alta seguem incertas.

As desonerações concedidas no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Programa de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) também influenciaram no resultado.

IPC e INCCO Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu 0,25% em junho. Em maio, o índice variou 0,48%. Sete das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Transportes, cuja taxa de variação passou de 0,50% para -1,68%. Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item gasolina, cujo preço variou -3,00%, ante -0,09% na edição anterior.

Acredito que não seja necessário mencionar os casos específicos daArgentina, Venezuela ou Rússia. Essa situação que descrevi é algo comumente observado em países emergentes, não se tratando de ocorrências isoladas.

Outra decisão do Copom foi mudança da taxa de juros real neutra, de 4,0% ao ano para 4,5%. De acordo com a ata, os fatores para a elevação foram a possível elevação das taxas de juros neutras nas principais economias, a resiliência na atividade brasileira concomitante a um processo desinflacionário lento, assim como a análise de modelos auxiliares que incorporam diferentes metodologias.

Apesar de ser o menos populoso, o estado com maior crescimento populacional foi Roraima, onde a taxa de crescimento média anual chegou a 2,92% no período, único a superar a marca dos 2% ao ano.

A agenda por aqui ainda conta com dados de trabalho do novo Caged e o resultado primário do Governo Central, que será divulgado pelo Tesouro Nacional.

Confira abaixo o fechamento do Ibovespa e demais índicesIbovespa: 119.672,78 (+1,34%)S&P 500: 4.455,59 (+0,12%)Nasdaq: 13.816,77 (+0,21%)Dow Jones: 34.418,47 (+0,03%)Dólar: R$ 4,80 (+0,39%)Euro: R$ 5,24 (+0,38%)Foto: Envato MarketO Ibovespa fechou em queda nesta sexta-feira (30), em dia de altas e baixas, com o mercado repercutindo o anúncio de nova redução no preço da gasolina comercializada nas refinarias que acabou pegando o mercado de surpresa, derrubando as ações da Petrobras. Outros pesos pesado do Ibovespa, como a Vale, siderúrgicas e alguns bancões também operam no campo negativo, aumentando a pressão baixista sobre o índice. Por outro lado, as expectativas por cortes na Selic em agosto sustentaram as perspectivas otimistas na bolsa.

Mais cedo, após a maioria de votos formada contra o ex-presidente, o julgamento prosseguiu para tomada do último voto, proferido pelo presidente do tribunal, ministro Alexandre de Moraes, que acompanhou a maioria para condenar Bolsonaro por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

No Brasil, o foco do mercado segue nas negociações de importantes assuntos econômicos, como a reforma tributária. O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, pautou a discussão em primeiro turno da reforma tributária no plenário da Casa e deve continuar nesta tarde. A partir das 18h, Lira deve colocar a matéria para votação em primeiro turno.

Diversos dados sobre o mercado de trabalho norte-americano serão divulgados hoje, como os pedidos semanais de auxílio-desemprego, o relatório Jolts e a variação de empregos privados da ADP. Porém, o principal indicador virá na sexta-feira (7), com o payroll de junho, com expectativa de criação de 200 mil postos de trabalho em junho.