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Sanções não farão Rússia mudar de ideia, diz Kremlin
Os contratos futuros de petróleo operavam com ganhos fortes na manhã desta terça-feira, 1º de março, estendendo os ganhos recentes, após subirem mais de 4% na segunda-feira. A invasão russa na Ucrânia e as sanções subsequentes contra Moscou continuam em foco, já que a Rússia é um dos principais produtores globais da commodity.
Com a alta no preço do petróleo, os Estados Unidos e outras grandes nações consumidoras estão considerando liberar 70 milhões de barris de seus estoques de emergência à medida que os preços da commodity aumentam.
Vale ressaltar, no entanto, que o país de Vladimir Putin não será o único afetado pela medida. Afinal, todos os países que exportam ou importam da Rússia também serão prejudicados.
Apesar da possibilidade de um acordo, as perspectivas para o encontro são pouco otimistas, como já reforçado pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. “Eu não acredito realmente no resultado desse encontro”, disse o mandatário ucraniano.
Enquanto a fileira de veículos militares com 64 km de extensão se posicionava a menos de 30 km da capital, bombardeios atingiam cidades importantes da Ucrânia, que tenta resistir até que novas rodadas de negociação diplomática tentem chegar a um cessar-fogo.
Um porta-voz do Twitter disse que também suspendeu mais de uma dúzia de contas e bloqueou o compartilhamento de vários links por violar suas regras contra manipulação de plataforma e spam. Afirmou ainda que sua investigação em andamento indicou que as contas se originaram na Rússia e estavam tentando interromper a conversa pública sobre o conflito na Ucrânia.
O encarregado de Negócios da Ucrânia no Brasil, Anatoliy Tkach, fez uma atualização, em entrevista coletiva há pouco, em Brasília, sobre a situação do seu país em meio à guerra contra a Rússia, afirmando que as batalhas continuam em todo o território, com o número de soldados russos já atingindo 100 mil.
Assista à nossa programação especial e veja a entrevista na íntegra:
Até a madrugada deste domingo, o Ministério do Interior da Ucrânia confirmou 352 civis mortos. A informação diverge da Organização das Nações Unidas (ONU), que divulgou 94 mortes.
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