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08h25: Boletim Focus
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Desde o final da segunda guerra mundial, o dólar domina o cenário internacional como a moeda referência dos países. Mas será que com um mercado cada vez mais integrado e diverso, além do crescimento da China, é possível que os dias de soberania da moeda americana possam acabar em um futuro próximo?
A MRV&Co (MRVE3) teve aumento robusto do lucro no quarto trimestre, uma vez que as fortes vendas de sua unidade nos Estados Unidos compensaram a pressão inflacionária sobre os empreendimentos do programa Casa Verde e Amarela, no Brasil.
“A guerra parece que não avança e não tem sinal muito claro de que isso esteja convergindo para uma solução rápida. (…) isso vai colocar pressão em combustível, commodities, na questão dos fertilizantes e tudo isso converge para um aumento do custo”, disse na transmissão ao vivo da BM&C News.
A receita do quarto trimestre cresceu apesar da queda de 5,7%, na base anual, no volume total de energia vendida no mercado cativo faturado, totalizando 7.715 gigawatts-hora (GWh). Já o mercado cativo + TUSD faturado alcançou 9.625 GWh no período, volume 2,6% menor que o mesmo intervalo de 2020. A queda foi observada a despeito do aumento no número de consumidores, que totalizou 8,216 milhões, expansão de 2%.
“A gente acompanhou os últimos reajustes dos combustíveis e isso vai trazer um processo em cascata, que potencialmente vai agregar em um contexto com um processo inflacionário já meio complicado”, acrescentou na análise.
O especialista avaliou que a inflação será duradoura e que isso acaba pressionando o poder de compra do consumidor. A consequência será refletida nos custos das companhias do setor.
A previsão média de analistas consultados pela Refinitiv para o Ebitda da MRV era de 294,2 milhões de reais.
Após avanço do minério de ferro, Vale (VALE3) sobe 0,40%, Gerdau (GGBR4) +0,37% e Usiminas (USIM5) +1,33%.
Mais cedo na sexta-feira, a vice-secretária norte-americana de Estado, Wendy Sherman, disse que a China deveria garantir que não irá para o lado errado da história ao apoiar a Rússia em relação à Ucrânia.
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