Além disso, com o crescente aumento dos custos com matéria-prima ao longo dos últimos meses, houve a necessidade de recomposição de margens onde a companhia visou manter a rentabilidade. Comparando especificamente com o primeiro trimestre de 2020, a receita líquida foi beneficiada pelos maiores volumes vendidos, além dos fatores mencionados.

O dia foi de ganhos também na China continental, cujos mercados haviam acumulado perdas nos dois pregões anteriores, depois de voltarem de um longo feriado nacional. O Xangai Composto teve alta de 0,27%, a 3.427,99 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto se valorizou 0,19%, a 2.243,93 pontos.

Vale lembrar que foi exatamente o plano de redução da estrutura física e do quadro de funcionários que causou a saída do antigo presidente do BB, André Brandão. Depois do anúncio, no início do ano, parlamentares se queixaram ao presidente Jair Bolsonaro, que chegou a pedir a cabeça do executivo na época. A relação não melhorou desde então e Brandão renunciou ao cargo.

Ainda assim os indicadores reforçam que a retomada prossegue, mas de forma irregular, corroborando ainda a visão do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) de que a pressão inflacionária recente é transitória e, que portanto, não é hora de mexer nos juros. Neste cenário, o dólar recua ante o real, influenciando os juros futuros.

Já a Itaúsa mais que dobrou o lucro no 1T20 em comparação com o mesmo período de 2020, sendo beneficiada pelo desempenho do seu principal ativo, o Itaú Unibanco.

Em meio a onda de revisões para cima nas expectativas para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, as ações do setor de consumo na B3 podem reagir em alta. Além disso, a disparada no lucro do Magazine Luiza pode impulsionar os papéis. A varejista apresentou lucro líquido de R$ 258,6 milhões no primeiro trimestre de 2021, alta de 739,7% ante o mesmo período de 2020. O lucro líquido ficou 220% acima das projeções apuradas peloPrévias Broadcast. Os papéis subiam 0,52%

O índice acionário japonês Nikkei caiu 1,61% em Tóquio hoje, a 28.147,51 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 1,49% em Seul, a 3.161,66 pontos, e o Taiex sofreu um tombo de 4,11% em Taiwan, a 15.902,37 pontos, pressionado também por um novo surto local de covid-19. Como resultado, o mercado taiwanês entrou em território de correção, ao acumular perdas de mais de 10% desde a máxima que atingiu no fim de abril.

Assim como no dólar, os contratos dos Depósitos Interfinanceiros (DI) passam por um ajuste depois de ontem, quando subiram mais fortemente com a divulgação, na parte da tarde, do déficit orçamentário recorde dos Estados Unidos. No exterior, a moeda americana ainda sobe ante a maioria das emergentes e ligadas a commodities em razão de preocupações com inflação nos Estados Unidos.

Além disso, a queda de 12,11% do minério de ferro no porto chinês de Qingdao, hoje, para US$ 208,79 a tonelada, contamina as ações do setor na Bolsa, limitando os ganhos. Como forma de conter os preços da commodity, há relatos de que a China estaria interferindo no mercado para conter a valorização. Vale ON caía 1,03% e Usiminas PNA perdia 1,73%.

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“O início da semana foi marcado por uma alta expressiva nos preços das commodities. Porém, nesses últimos dias, as commodities perderam força e começaram a registrar perdas, mas, apesar disso, continuam em níveis bem elevados. O índice CRB acumula ganhos de 22,4% no ano e 49,8% nos últimos 12 meses”, escreve em análise Jennie Li, estrategista de ações da XP Investimentos, destacando o peso das commodities na composição da B3, em que 36% do Ibovespa tem exposição a matérias-primas.

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