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• 2024-07-17 06:44:22

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Pouco antes, o plenário aprovou projeto que cria conta de estabilização para os preços dos combustíveis por larga maioria. As votações ocorrem no dia em que a Petrobras anunciou um forte reajuste da gasolina e do diesel.

“Também, durante as últimas décadas, nosso país tem repetidamente levantado a questão de como nos sentimos em perigo depois que vocês moveram sua estrutura militar em nossa direção. Não gostamos disso e nos sentimos em perigo e não podemos fechar os olhos para isso: então por que vocês estão fazendo isso? Não houve respostas”, disse.

Na Ásia, o cenário foi diferente. As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa, em meio às incertezas do conflito e temores com a persistência da alta inflação.

O especialista em commodities da OHMresearch, Gilberto Cardoso, destacou que há cálculos que estimam o valor da gasolina em mais de R$8. Cardoso explicou que vai depender de quanto a cadeia de suprimentos pode absorver esse aumento sem repassar diretamente ao consumidor.

No entanto, o professor reforçou que a solução seria zerar os impostos estaduais, e destacou que este modelo é muito utilizado no Reino Unido. “No Reino Unido eles mudam a forma de arrecadar imposto de acordo com o preço da gasolina”, finalizou o professor.

No momento, os senadores analisam a versão final do parecer do senador Jean PaulPrates (PT-RN) sobre a conta de estabilização apresentada mais cedo. Posteriormente, o plenário deve apreciar outra proposta, que também tem o petista como relator, e que altera a cobrança do ICMS, fator que participa da composição do preço final dos combustíveis.

Às 15h15, o Ibovespa caía 1,04%, a 112.718 pontos.

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“O que temos de ter em mente é que não parou por aí. Daqui a pouco vem mais 11% de reajuste”, disse o presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, o Chorão. Para ele, essa não é uma pauta só dos caminhoneiros, mas de toda a sociedade. “Como ocorreu em 2013, com as passagens de ônibus, chegou a hora de toda população protestar, pois isso vai acabar no bolso de todo consumidor.”

De olho no conflito

O Palácio do Planalto pressiona os governadores para reduzirem as alíquotas do imposto estadual. Os governos regionais, por outro lado, não querem abrir mão de arrecadação em ano eleitoral.

Inflação nos Estados Unidos

Nenhuma dessas medidas, porém, poderá ser adotada de imediato. Os Estados também travam uma guerra com o governo federal para impedir que as mudanças na forma de cobrança do ICMS incidente sobre os combustíveis entrem em vigor.