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• 2024-09-02 05:13:25

No âmbito político, o mercado acompanha as falas do ex-presidente Lula sobre a indicação a vice para as eleições de 2022. A agenda econômica brasileira, no entanto, segue vazia.

Às 16h44, o principal índice da B3 registrava valorização de 1,44% aos 109.567 pontos.

Entre os indicadores nacionais, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) acelerou a 1,95% na segunda prévia de janeiro, informou nesta quarta-feira (19) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em dezembro, o IGP-M havia avançado 0,87%. Além disso, o Banco Central divulgou o fluxo cambial total no ano até 14 de janeiro. Este por sua vez veio negativo em US$ 1,196 bilhão.

Na pré-campanha do PT, há discursos defendendo a revogação do teto, aprovado no governo do ex-presidente Michel Temer e responsável por trazer de volta a confiança dos investidores, com redução no endividamento público. Bolsonaro, por sua vez, também passou a atacar a regra e classificá-la como “mortal” para o governo federal. Na avaliação de Kawall, a tendência é a de que o próximo governo não revogue simplesmente o teto, mas promova novas flexibilizações. “Com o Bolsonaro falando todo dia de alguma benesse que ele quer conceder, imaginar que o candidato da esquerda fosse falar em austeridade não faz o menor sentido. Mas ele ao mesmo tempo quer fazer acenos ao centro.”

Os principais índices dos EUA vinham operando em sólida alta por boa parte do dia, após uma queda acentuada na semana.

Ele ainda destacou que críticas construtivas são sempre necessárias e que governar o Brasil é extremamente difícil. “Ao olhar para o futuro do Brasil, olho com curiosidade e com tristeza”, avaliou Constantino.

O presidente da Associação dos Investidores no Mercado de Capitais (Amec), Fabio Coelho, disse que a falta de investimento do governo na CVM “gera o risco da autarquia sempre chegar atrasada e isso pode criar uma sensação generalizada de impunidade”.

Segundo comunicado da empresa, as infecções pela doença levaram à realização de um lockdown e troca da tripulação.

As eleições deste ano, que irão decidir o novo presidente da República, têm mexido com os ânimos do mercado brasileiro. Para Rodrigo Constantino, jornalista e economista, a possibilidade do retorno do Partido dos Trabalhadores (PT) ao governo não será positivo para a economia.

RADAR CORPORATIVO

“Nos últimos dias, muitos membros do Parlamento sofreram pressões e intimidações por parte de integrantes do governo por seu desejo declarado ou suposto de pedir um voto de desconfiança da liderança do primeiro-ministro”, afirmou. Segundo ele, algumas abordagens seriam o equivalente a “chantagem”.