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Lei de proteção de dados na ChinaA China aprovou uma lei de privacidade que vai desestimular a coleta ampla de dados de usuários por empresas de tecnologia. O Comitê Permanente do Congresso do Povo do país aprovou a Lei de Proteção de Informações Pessoais em um encontro em Pequim nesta sexta-feira. A lei entrará em vigor no dia 1º de novembro. Segundo o jornal “Estadão”, a nova lei prevê que qualquer organização ou indivíduo que lide com dados pessoais de cidadãos chineses reduza a coleta de informações, e obtenha consentimento prévio para coletá-las.
Mas fontes regulatórias afirmam que têm medo que uma falha em uma empresa de nuvem possa derrubar serviços-chave em vários bancos e países, impedindo que consumidores façam pagamentos ou acessem serviços e minando a confiança no sistema financeiro.
Varejistas relataram que o torneio –em que a Inglaterra chegou à final– e o mau tempo mantiveram os consumidores longe das lojas, disse o Escritório Nacional de Estatísticas (ONS).
Reguladores temem que falhas na nuvem possam fazer com que sistemas bancários caiam e impeçam pessoas de acessar seu dinheiro, mas dizem que têm pouca visibilidade sobre os provedores de nuvens.
“Neste momento, a Companhia atua de forma diligente e com foco para mitigar os efeitos causados, com a maior parte das operações já restabelecidas e tendo sido verificado que os principais bancos de dados permanecem preservados”, diz em nota.
Múltiplas pressões
As novas normas surgem no momento em que cresce a frustração do governo e da sociedade chinesa com fraudes online, roubo de informações e coleta de dados pelas gigantes domésticas de tecnologia. Por anos, regras de privacidade muito brandas permitiram que empresas chinesas rapidamente desenvolvessem e adotassem novos produtos e tecnologias, mas também alimentaram um mercado negro de dados dos consumidores.
E esse é apenas o começo. O gasto de bancos com serviços de nuvem globalmente deve mais do que dobrar, para 85 bilhões de dólares em 2025, de 32,1 bilhões em 2020, segundo dados que a empresa de pesquisas em tecnologia IDC compartilhou com a Reuters.
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A Departamento do Tesouro dos EUA, a União Europeia, o Banco da Inglaterra e o Banco da França estão entre as entidades que reforçam o escrutínio à tecnologia da nuvem para mitigar os riscos de bancos dependendo de pequenos grupos de empresas de tecnologias e empresas que ficam “presas” a um provedor de nuvem, ou excessivamente dependentes dele.
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