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• 2024-09-21 06:56:21

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A QUESTÃO DO DIFERENCIAL DE JUROSPor trás da valorização recente, existe a questão da redução do diferencial de juros entre os EUA e o Brasil, o qual se acentua com a alta dos yields americanos, especialmente os mais longos, como comentei aqui na semana passada. Nesta semana, por exemplo, os títulos de dívida do governo americano com vencimento em 30 anos ultrapassaram a barreira dos 5% pela primeira vez desde 2007 – lembrando que estavam em torno de 1% até março de 2020.

Ao que tudo indica, o futuro da 123 Milhas ainda é incerto. Mesmo com a recente decisão judicial a seu favor, a empresa ainda enfrenta um longo caminho para resolver suas pendências financeiras e retomar sua estabilidade no mercado.

No entanto, a Capital Economics ressalta que o conflito entre Israel e Hamas não influenciou diretamente na procura pelo ouro, mas promoveu uma fuga para ativos de segurança alternativos, nesse caso, o ouro.

Ouvido ao chão: como estão os mercados?Mercados globais se preparam para mais instabilidade em meio ao conflito em IsraelAo abrir a semana, os olhares estarão atentos também aos preços do petróleo e aos títulos do Tesouro, após oscilações significativas nas últimas semanas. Paralelamente, a crise no Oriente Médio intensifica-se com o anúncio do exército israelense de preparação para “operações terrestres significativas” em Gaza. O ouro, bastante valorizado em momentos de volatilidade, fechou a semana com o maior aumento desde março.

As opiniões transmitidas pelos nossos colunistas são de responsabilidade do autor e não refletem, necessariamente, a opinião da BM&C News.

Santander (SANB11) libera R$ 1,5 bilhão em dividendos e JPCNesta terça-feira, o Conselho de Administração do Santander Brasil (SANB11) aprovou o pagamento de R$ 1,5 bilhão de dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP). A medida, anunciada por meio de um documento enviado ao mercado financeiro, vem ao encontro das estratégias de valorização dos acionistas e de uma políticas de distribuição de rendimentos consistentes, mesmo em tempos desafiadores.

(12h55) – Fechamento de mercado – EuropaPrincipais índices na Europa encerram dia mistos. Apesar disso, prevaleceu o bom humor após as altas robustas de ontem, o e com um melhor desempenho diário em 11 meses. Os índices seguiram impulsionados pelos Treasuires em queda. No entanto, o índice de preços ao produtor (PPI) dos EUA ficou mais quente do que o esperado, o que voltou a causar desconfianças.

Segundo o BC, no últimoRelatório de Inflação, a chance de o índice oficial superar o teto da meta em 2023 é de 67%.

Elevação da inflação preocupou o mercado financeiroMais cedo, o índice de inflação dos Estados Unidos, o CPI, exibiu um crescimento de 0,6% em relação ao mês anterior. Além disso, também apresentou um avanço de 3,7% se comparado ao mesmo período do ano passado. Esta alta temia o mercado, que esperava por um crescimento de 0,3% e de 3,6%, respectivamente. Diante destes resultados, os mercados começaram a mostrar sinais de preocupação, uma vez que isto é um indicativo de que o Federal Reserve, o banco central americano, poderá aumentar os juros e manter esta alta por um período longo de tempo.

Por meio de um comunicado, a empresa explicou que irá “responder a potenciais interessados e engajar em conversas que busquem condições mais atrativas que as indicadas”. Além disso, a Americanas também afirmou que irá considerar a possibilidade de “retomar o processo organizado de Market Sounding em momento oportuno”.

A corretora apontou quatro motivos principais para a revisão da recomendação, envolvendo a alta dos juros americanos, uma piora nas expectativas para o ciclo de corte da Selic no Brasil, a captação dos fundos e o Carf. O contexto atual tem gerado um forte impacto sobre o desempenho da B3.

QUAL O JURO JUSTO PARA O BRASIL?Pois bem, de maneira semelhante, em contexto internacional, o Brasil representa uma economia emergente com riscos associados a ela. Ou seja, o investidor estrangeiro exige um retorno maior do que nos EUA para comprar títulos brasileiros.