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• 2024-09-23 01:30:07

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O principal índice da bolsa acelerou a queda nesta quarta-feira, após o Federal Reserve (Fed) revelar discussões para um aumento nas taxas de juros antes do esperado e uma redução na carteira geral de ativos para conter a alta inflação nos Estados Unidos.

Às 15:26 (de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,17%, a 36.860,56 pontos, enquanto o S&P 500 perdia 0,45%, a 4.772,07 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq Composite recuava 1,54%, a 15.382,41 pontos

Sócio-diretor da UNA Partners, o economista Daniel Keller considera difícil que a capitalização da Eletrobras se concretize em 2022, em razão da complexidade da operação e das arestas que o governo ainda precisa aparar. “De novo, vem a agenda política, que está começando forte com quem quer se candidatar já se colocando (contra as privatizações)”, disse Keller.

O banco central dos EUA disse no mês passado que encerrará em 2022 as compras de títulos implementadas no início da pandemia, sinalizando pelo menos três aumentos de juros neste ano. A divulgação da ata de sua última reunião será às 16h (de Brasília).

Direcional (DIRR3) e Cyrela (CYRE3)

Nos Estados Unidos, as bolsas estavam mistas. O S&P 500 operava em -0,11% (4.790,80), o Nasdaq registrava -1,58% (15.582,50), enquanto o Dow Jones estava em +0,62% (36.812,45).

O Ibovespa opera em alta nesta quinta-feira (6), após três dias consecutivos de queda no fechamento. O mercado ainda repercute a ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), do Federal Reserve, divulgada no final da tarde de ontem.

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O contrato de minério de ferro mais ativo para entrega em maio na Bolsa de Commodities de Dalian encerrou as negociações do dia em alta de 4,1%, a 717 iuanes (112,47 dólares) a tonelada, perto da máxima da sessão de 717,50 iuanes, a mais forte desde 27 de outubro.

O aumento da inflação e a possibilidade de novos lockdowns tem causado apreensão no mercado. Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, avaliou, nesta quarta-feira (5), à BM&C News que o principal entrave do crescimento é o crédito. 

Na quarta-feira, a ata do banco central norte-americano mostrou que o mercado de trabalho apertado e a inflação implacável podem exigir que o Fed aumente os juros mais cedo do que o esperado e comece a reduzir sua carteira geral de ativos.

Para o analista gráfico Ricardo Eiji, da Órama, o ponto de suporte nos 101 mil pontos é importante e merece atenção do mercado. “Se for perdido [esse ponto de suporte], o ativo fica liberado para cair até a região dos 94 mil pontos”, disse, Eiji, durante participação na BM&C News.